quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Homenagem...

A morte. A qual se deseja quando o sofrimento escreve pelas linhas tortas em que um deus rasura com linhas mais tortas ainda... Na qual só se quer estar quando realmente não se está, que só se deseja quando realmente não se quer…
Não voltar a ver-te naquela porta… naquela rua… não voltar a sentir a armação dos teus óculos que, guardados num bolso, me magoavam cada vez que me abraçavas…
E nunca tive coragem para to dizer… porque não importava.
Pensar que a violência é a impotência … saber que “nunca mais” é muito tempo…
Tenho saudades tuas…

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